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Planejar e realizar

O que você quer recordar no futuro?

Toda história de amor tem uma trilha sonora.

E quando o assunto é dinheiro, qual é a sua trilha sonora? 

No início do namoro é comum o relacionamento ser embalado por “Tim Maia”:

“Quando a gente ama não pensa em dinheiro, só se quer amar, se quer amar,  se quer amar”.

A trilha sonora tende a mudar no casamento, sendo muito comum tocar “Paulinho da Viola”:

“Dinheiro na mão é vendaval. É vendaval!”

E com a chegada dos filhos, se faz presente uma famosa marchinha de carnaval:

“Ei você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí!”

Todo início de relacionamento é marcado por muitos sonhos e planos.

Durante o namoro, normalmente se destaca quais viagens irão fazer juntos, lugares que querem conhecer, quando vão se casar, onde irão morar, quantos filhos querem ter, etc.

Mas quando efetivamente o casal conversa sobre o caminho necessário percorrer para alcançar todos os objetivos e sonhos?

Durante os preparativos para o casamento muito se pensa na festa e onde irão morar. Mas será que se preparam para o “casamento financeiro”?

Sabem quanto cada um recebe e quais são ou serão suas despesas individuais e familiares?

Conversam sobre os sonhos e objetivos de curto, médio e longo prazo?

Sabem qual o custo de cada sonho e quanto será o “boleto dos investimentos” necessários para realizá-los?

Na trajetória como Life Centered Planner (Planejadora Centrada na Vida) observo o desafio que é o tema “finanças pessoais” para muitos casais.

Destaco que o diálogo sobre os sonhos e objetivos é o primeiro passo para a harmonia familiar e construção de um planejamento financeiro.

Quando pergunto para um casal “O que gostariam que tivessem garantido, resolvido na sua vida?”, surgem nas respostas as suas vontades e desejos comuns, assim como as vontades e desejos divergentes.

Interessante observar as situações recorrentes de divergência, como:

  • Um dos cônjuges prioriza a compra da casa própria, enquanto o outro não se importa em morar de aluguel.
  • Quando para um é importante ter uma reserva de emergência, o outro prefere fazer viagens anuais, estourando o cartão de crédito.

Mas quando falamos em situações recorrentes de convergência, é quase que unânime a tão almejada “Liberdade Financeira”, o momento que irão viver de renda passiva, podendo sim continuar sendo produtivo, trabalhando, porque querem e não porque precisam.

E diante desse cenário de divergências e convergências, o diálogo, a estruturação de um plano de qualidade de vida, e um planejamento financeiro familiar para atender ao bem-estar almejado no presente (sem descuidar do futuro), se faz muito relevante.

Mas qual a relevância em ter um planejador financeiro guiando esse processo junto a família? 

O tempo da família junto ao planejador é sempre marcado por diversas conversas que a correria do dia a dia “não permite” o casal realizar.

Como por exemplo, colocar na linha do tempo quais lugares querem conhecer, a perspectiva de mudança de carreira, o momento e o preparo necessário para ter o primeiro, o segundo filho, o melhor momento para a compra do imóvel próprio, etc.

Um exemplo para ilustrar foi uma das reuniões que realizei com um casal que estava junto há 20 anos, na qual identificaram que tinham o mesmo interesse em aprender a dançar tango, mas nunca haviam falado sobre isso.

Ou seja, proporcionar esses momentos em família permite identificar o “ponto A” (o momento atual), e delinear o “ponto B” (aonde querem chegar), estruturando os passos e as ações necessárias para realizar os tão almejados sonhos.

Quando pergunto aos meus clientes como foi a educação financeira de cada um, muitas vezes ouço uma contra pergunta: “Que educação financeira?!”

Para mim, isso demonstra como é comum os pais investirem décadas na educação acadêmica de seus filhos, com o objetivo de que ganhem no futuro seu próprio dinheiro e conquistem sua independência financeira, mas descuidam da educação financeira, a qual orienta como gerir da melhor forma esse dinheiro.

As crianças aprendem muito pelo exemplo, assim hábitos acabam sendo passados de geração em geração.

Cada família possui a sua história, mas há alguns pontos em comum em muitas delas, a exemplo de muitos adultos que observaram durante sua infância o tema dinheiro ser tratado em seus lares como sinônimo de escassez e problemas, ou vinculando a ausência dos pais, ao fato de terem que trabalhar muito porque precisavam “ganhar dinheiro”.

Outras condutas observadas foram os pais “regulando” muito os recursos, ou pais que não mediam esforços, gastando além das possibilidades, entrando em endividamento.

E assim as crianças crescem e na vida adulta, ao se casarem, cada um dos cônjuges traz consigo uma “herança” dessa educação financeira, ou ausência dela.

Por isso, um processo de planejamento financeiro realizado em família é tão relevante, pois guia a família a ver o dinheiro como um meio e não um fim, ampliando a clareza sobre os objetivos e sonhos familiares, unindo esforços para realizá-los e celebrá-los depois, criando novos hábitos que irão refletir nos exemplos dados aos filhos.

O que você fez no último dia dos namorados?

Vou compartilhar um episódio, que irá exemplificar muitos pontos que foram abordados ao longo desse artigo.

Por falar em amor, dinheiro, família, trilha sonora, o que você fez no dia 12 de junho de 2020 – Sexta-feira – Dia dos namorados?

Para quem tem um namorado(a), ou cônjuge, é muito comum recordarem que estavam celebrando com um bom jantar, um vinho, uma boa música.

Eu celebrei o dia nos namorados um dia antes pois, na noite do dia 12 de junho, agendei uma reunião de planejamento com um casal, que tem um filho de 2 anos e, com a árdua jornada de trabalho ao longo da semana e a atenção ao filho, só conseguiriam reunir na sexta – 12 de junho – às 21h.

Durante a reunião, conversamos sobre os sonhos, objetivos e finanças da família pela tela do computador – devido o momento de pandemia – e, em alguns momentos da reunião, o casal dividia a atenção demandada pelo filho de 2 aninhos que estava acordado.

Concluímos a reunião perto das 23h, e fui dormir refletindo sobre a relevância de um planejamento financeiro ser realizado em família, tendo como foco o plano de qualidade de vida.

No dia seguinte àquela reunião, recebi a seguinte mensagem:

“Pri, ontem, após a reunião, ficamos conversando sobre nossos projetos, etc… E aí identificamos que esse dia dos namorados foi muito diferente e especial, porque apesar de não termos “feito nada” demais, conversamos sobre nossa vida, nosso futuro… Então, ao nosso ver, foi um dia dos namorados vivido de forma consciente e elevada! 🥰”

Promover reflexões e movimentos internos, que levam um casal ampliar a clareza sobre seus sonhos e objetivos, construir um caminho para realizá-lo e, com planejamento, constância e ação, tornarem-se exemplo aos seus filhos, isso não tem preço!

  • E você, já tem clareza sobre seus objetivos e sonhos individuais e familiares?
  • Já sabe qual o caminho a percorrer para alcançá-los?
  • Quais exemplos têm dado aos seus filhos?
  • Tem priorizado seu tempo em família para falar sobre os sonhos e objetivos?
  • Está tendo o equilíbrio entre a qualidade de vida do presente sem descuidar do seu futuro?

Que tal uma conversa para ampliarmos essa perspectiva?

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por: Pricila Luana Topolski | Blog Life FP

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